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DIÁRIO DE HENRIQUE - MUDANDO DE DONO



Adormeci ao lado de Patrícia, aquele sono gostoso que uma leve embriaguez alcoálica é capaz de oferecer, e acordei com um sobressalto: Roger estava sentado na poltrona em frente, olhando Patrícia e eu com raiva. Ao seu lado, minha mala, pronta e fechada.

- Roger... eu posso explicar - comecei mentindo.

- Não deve. - ele deu um suspiro e continuou - Henrique, eu fiz de tudo pela gente. Mas não adiantou. Você conseguiu estragar tudo. Sempre disse a você que traição é a única coisa que não perdôo. E mesmo com um cinto de castidade, você arranjou uma maneira de me trair, com uma mulher. Não há realmnte nada que você possa fazer a respeito.

Não percebi que durante essa nossa pequena conversa Patrícia acordara e se recompusera, sentada ao meu lado, encarando Roger com um sorriso triunfante nos olhos. Lágrimas vieram ao rosto de meu bonito (ainda?) namorado.

- Você venceu, Patrícia.

- Roger, não me leve a mal. É a vida, uns perdem, outros ganham...

Comecei a sacar a jogada.

- Peraí! Isso foi armação? Vocês combinaram?

- Eu precisava ter certeza, Henrique! - gritou Roger. - Ver até que ponto ia o seu tesão ela Patrícia! E você se superou. Mas agora, a partir de agora, você vai sentir na pele o que é humilhação, a humilhação que eu estou sentindo. - balançou a chave do cinto na minha frente - Está vendo isso? Vou vender, ouviu bem, vender a chave de acesso ao seu orgasmo, à mulher que conquistou o seu tesão.

Cada vez eu acreditava menos.

- Cem reais? - ofereceu Patrícia?

- Não seja ridícula! O cinto custou terezentos e cinquenta! - respondeu Roger, com amargura.

- Pois que seja. - respondeu Patrícia, puxando sua bolsa e fazendo um cheque.

- E agora - disse Roger para mim, depois que a negociação comercial estava terminada - você vai com ela, e desaparece da minha frente.

Saí do apartamento levando minha mala, sem muito tempo para despedidas. Entramos no carro de Patrícia e fomos para a casa dela, sem trocar palavra. Então, pensava eu, ela sabia que eu usava um cinto, que sentia tesão por ela, ela também sentia por mim, ela e Roger já haviam conversado sobre o assunto e combinado que, quem excitasse mais, levava. Tudo muito confuso. Mas real, ali estava eu.

Chegamos na casa de Patrícia, uma casa grande, maior e mais confortável do que o apartamento que eu dividia com Roger.

- Senta aí e vamos conversar, Henrique.

Obedeci.

- Olha, faz tempo que a gente vem se sentindo atraído um pelo outro, tava muito na cara, você não pode negar isso. Eu estava disposta a qualquer atitude pra fisgar você, e o Roger sá facilitou as coisas com esse cinto. Sua situação é a seguinte: se você quiser viver comigo, átimo, teremos uma vida de marido e mulher, sem maiores problemas. Caso você queira ir embora, lembre-se de que a chave está comigo, e que custou caro. Ah, e que não está à venda.

Ela conseguia ser ainda pior do que Roger, que ao menos me vendera. Com ela, era aquilo ou o abandono.

Aceitei suas condições, e passamos a viver juntos. Em nossa primeira noite como casal, apliquei-lhe tanto sexo oral que ela desmaiou apás o quinto orgasmo. Na segunda noite, foram sete. Na terceira, ela resolveu incrementar a técnica, amarrando minhas mãos às costas e vendando meus olhos. Apesar de não usar meu pênis, tinha sensações cada vez mais diferentes e intensas, e não ousava contrariá-la ou pedir algo. Somente na sétima noite ela resolveu tirar o cinto. Era um sábado à noite, tomei banho, ela também. Estava linda, gostosíssima, com calcinha e sutiã pretos, de renda, e começou a me dar ordens:

- Deita cama e extende as pernas e os braços em xis.

Fiz o que mandou, e fui fortemente amarrado nesta posição. Ela então vendou meus olhos e sentou com a vulva sobre meu rosto. Fiz sexo oral nela por no mínimo meia hora, e senti pelo menos quatro orgasmos inundarem meu rosto de sucos vaginais. Temporariamente satisfeita, levantou-se e pareceu sair do quarto. Voltou um pouco depois e começou a tirar o cinto de castidade.

A sensação foi indescritível. Depois de uma semana, meu pênis não aguentava mais, ansiava por liberdade. Sentia-me solto, apesar das amarras, e a ereção era de doer. Patrícia não perdeu tempo e cavalgou em mim, eu explodi num orgasmo extremamente intenso em poucos minutos, e desfaleci.