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O ENCONTRO DO PRAZER

Dois anos sem tirar férias. Marcela estava estressada. Mesmo sem vontade de sair do Rio, seguiu conselho de amigos e aceitou a idéia de ir respirar outros ares. Escolheu uma cidade do sul. Queria frescor na cabeça e no corpo. Tinha bons presságios. Embarcou pro lugar onde tudo seria novidade. Cidade linda, flores em todos os cantos. Foi pro banho, descansou da viagem. Refeita, colocou uma roupa confortável, pegou a mochila, o roteiro com as dicas de seus conhecidos , a câmera e partiu. A recepção do Hotel estava lotada. Marcela esbarrou numa menina . A bolsa caiu. Imediatamente, Marcela abaixou-se já se desculpando e ao levantar-se foi sentindo um perfume delicioso e deu de encontro com olhos castanhos que pareciam duas lagoas profundas. Mergulhou no olhar e abstraiu por segundos. Ativado o mistério. Solange abriu um sorriso mágico. Marcela ficou sem palavras, corada com a sensação. Solange se apresentou, perguntou qual era o nome da distraída e disse que se esbarrariam novamente. Marcela sorriu, abaixando os olhos e seguiu. Voltou-se quando estava na porta do Hotel e viu que Solange a acompanhava com aquele olhar brilhante. Ambas sentiram um arrepio. Marcela não tirou mais o riso do rosto. A menina de cabelos vermelhos, de semblante angelical e olhar sedutor era a sua paisagem. Não parou de pensar. Será que teria a chance de encontrá-la? E o que ela teria pensado do jeito atrapalhado e de sua figura nada atraente? "Náia"! O passeio foi muito gostoso. Já era noite quando voltou. Pegou a chave e a recepcionista disse que havia um bilhete pra ela. Pensou que devia ser da mãe e foi ler quando já estava no quarto. Abriu o papelzinho com letras miudinhas e redondas: "Gostaria de ter sua companhia no passeio de amanhã. Estou no quarto 401. Beijos, Solange". Marcela ficou com cara de boboca. Leu trezentas vezes o pedaço de papel. Se jogou na cama, sorrindo feito criança. Depois ligou o som em volume alto, foi pro banho. Enquanto a água escorria, pensava estar delirando. Pegou novamente o bilhete. Era verdade. Passou creme no corpo, se perfumou, vestiu-se e demorou 20 minutos pra tomar coragem. O quarto da menina ficava no mesmo andar. Que trem esquisito. Marcela tremia da cabeça aos pés. Bateu na porta e imediatamente ela se abriu. Linda, bela garota. Aroma de flor no ar e sorriso divino. A voz mais doce e mansa que já tinha escutado na vida a convidou pra entrar. Solange era estonteante e vestia bermudinha vermelha e camiseta branca. Pele café-com-leite. Marcela estava desconcertada, mas a garota hábil engatou a conversa pra descontraí-la. Marcela agradeceu o convite e começaram a trocar idéias. Foram se revelando e tudo fluiu com leveza. Estavam sentadas na cama, distantes. Solange levantou-se e ligou a tv, apagou a luz. Marcela "filmava" cada detalhe... os gestos, o andar, o olhar, a voz, o corpo. Voltou pra cama, ajeitando os travesseiros. Chamou Marcela pra encostar ao seu lado, ficar mais confortável. Pediu pra ela tirar o tênis. Marcela obedeceu. Agora, bem juntinhas... o aroma da menina se tornava mais inebriante . Começou a novela e ficaram comentando dos personagens. Divertiam-se. Cena de amor na tela. Solange, intencionalmente colou sua perna na de Marcela e segurou a mão dela. O contato promoveu uma corrente que eletrificou as duas. Marcela apertou a mão de Solange, consentindo a emoção. Então, se olharam e suas bocas foram se aproximando lentamente. Veio o beijo sensual, gostoso e quente. Beijaram-se muito enquanto as carícias aconteciam. Estavam sedentas, em brasa. Mãos femininas percorriam cabelos, braços, barriga, bumbum até chegar nos seios arrepiados. Ambas roçavam os mamilos com avidez. E os beijos foram pra nuca e as línguas percorriam as orelhas. Arfavam, tamanho desejo. Foram se livrando das roupas. Marcela ousou e desceu até o vão... roçou os dedos na calcinha de Solange, sentiu vazar o mel. Solange segurou a mão de Marcela e a introduziu por entre o tecido. Pêlos macios e molhados. Marcela deslizou seus dedos na lagoa quente e inundada. Solange gemia alto. Tirou a peça íntima e escancarou as pernas, pedindo mais. Marcela excitadíssima, deu um banho de língua do norte ao sul daquele corpo delicioso. Acariciou, mordeu, chupou. Colaram seus lábios novamente e Solange escorregou sua mão até o sexo de Marcela. Encontrou um mar e entrou e saiu, deixando a moça louca. Enquanto movimentava as entranhas de Marcela, sentia os toques eráticos e fortes na sua intimidade. Corpos suados e enlouquecidos. Marcela quis sentir o gosto e colou sua boca no lugar que mais latejava da moça. Passeou a língua nos grandes lábios, circulou, provou, sorveu, engoliu. Solange despejava prazer. Marcela foi mais além, penetrou o quarto escuro... tocou as paredes, mexeu as entranhas. Sentiu-se máscula tomando posse da fêmea. Depois tocou, rodopiou a pontinha da língua no clitáris. Tudo inchado e Solange em êxtase. Marcela seguia o movimento com a boca no sexo e ao mesmo tempo agarrava os seios de Solange e apertava. E, nessa incontrolável sessão de carícias... Solange foi ao extremo... gozou liberando um grito de enorme prazer. Marcela, com os lábios lavados de mel, alcançou a boca de Solange. Beijaram-se encantadas. Marcela colocou a menina sobre seu peito, cobrindo-a de carinho. Descansaram imantadas. Solange, minutos depois começou a massagear as coxas de Marcela. Lambeu os seios macios e fartos, mordiscou os mamilos foi afastando lentamente as pernas dela. Ajoelhou-se no meio e se abaixou, comendo a fruta. Encontrou tudo inundado... lava quente. Percorreu as dobras da carne com a língua, prendeu o clitáris e chupou de leve e depois forte. Não demorou pra Marcela vibrar num gozo intenso e soltar todos os aiiiisss da sensação magnífica do amor. Dias de encantamento e prazer. O mundo ficou diferente quando nasceu o amor de Marcela e Solange.



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