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CONTINUA IX

Desde esse último encontro deu-se talvez o que seria o maior período de ausência dele. Meu corpo começou então a pedir cada vez com mais força, suplicava já. Estranhamente me vinha à lembrança o cheiro do esperma, do gozo dele, tudo enfim, me castigava mais do que qualquer coisa. Era a lembrança daquele meu medo incrível que me fazia tremer diante do rosto sádico, mal; da possível loucura que ele pudesse cometer comigo. As masturbações com as lembranças ao invés de me aliviar pareciam me atormentar mais ainda. A janela dele sempre fechada e escura. Eu queria sentir de novo o cheiro do esperma dele, beber, lamber, sorver e vê-lo gozar a todo preço. Sentir aquele alivio diferente de que ele enfim ao gozar não acabaria de vez comigo de tanto maltratar, bater... Eu já não aguentava mais da falta daquilo tudo, daquela dor no corpo e na alma. Eu queria de novo o esperma que me dava aquele gozo lento, demorado, escorrendo em minha boca como eu jamais pensei que seria possível... E não sabia também que ia sentir tanta falta assim. Renato sabia que eu tinha nojo, sempre recusei se ele estivesse prestes a gozar. Lembro inclusive de uma vez que ele chegou a gozar no meu rosto não se contendo (isso bem antes de sequer sonhar em me dar assim pro monstro), lembro que briguei. Falei, falei e fiquei mais de uma semana sem falar direito com ele. Eu não podia simplesmente beber agora. E tinha receio também de não me conter e pedir mais coisas que ele talvez não fosse mesmo entender... Mas lembro em uma das vezes que fizemos sexo nessa ausência prolongada do monstro, Renato tirou de minha vagina antes de gozar completamente e saiu pingando pela minha virilha e ao redor de minha vagina. O cheiro doce e forte invadiu minhas narinas e eu tremi toda porque me veio completamente à mente o rosto do monstro gozando. Deixei que Renato se levantasse e fosse ao banheiro como fazia sempre e passei os dedos trazendo à boca e lambendo, enfiando a mão na vagina e sorvendo o que me era possível. Mas não era o gozo do monstro com suas expressões sádicas... E estava longe de me passar quente pela garganta naquela pequena quantidade. Sá serviu mesmo pra ativar com mais força as lembranças. Era mesmo um vicio que se instalava total e completamente. Lembro que eu pensava no que poderia fazer pra agradá-lo quando ele enfim retornasse. Pra ver a expressão maligna de satisfação estampada no rosto dele como daquela vez que me raspei pela primeira vez pra ele. Mas não via nada que pudesse fazer a não ser obedecer-lho cegamente. Ele que mandava, que ordenava, que batia, que humilhava, que dominava, que gozava e eu bebia. Mas ele não voltava, não vinha, não reaparecia. Até que numa noite de sexo mais quente com Renato eu resolvi que ele gozaria na minha boca. Que me bateria no rosto e gozaria na minha boca. Mas quando eu olhei pra ele ajoelhada e ia pedir, vi sua expressão linda, doce, suave e me levantei antes que ele gozasse. Ele gozou na prápria mão enquanto eu corria pro banheiro desvairada, fechava a porta e começava a chorar baixinho. –Algum problema Renata? --Não amor, é que eu pensei que fosse ficar menstruada, sá isso (foi o que me veio à mente). –Você não tava outro dia? –Pois é, sei lá, às vezes acontece de voltar... Não tinha jeito, ele não era dono de uma cadela... Era amor, beleza e suavidade e eu já era uma cachorra adestrada por outro. Eu precisava de um monstro... Adestrada que tinha sido por um monstro áspero, bruto, sádico, velho e delirante. E a janela fechada, vazia, deserta... Até que descobri quase que sem querer um site desses na internet. Eu usava a internet quase que exclusivamente pra conversar com amigas, ver notícias e pequenas pesquisas. Numa tarde vi num site do provedor que não é o meu e que eu entrava por causa da notícia de um possível concurso segundo uma colega de trabalho. Chamou-me atenção bate-papo e imagens eráticas. De imagens eráticas vi sadomasoquismo e achei que talvez me encaixasse. Até que pedia um nome além de escrever umas letras. Coloquei esse mesmo nome que uso aqui Renata. Vi surgirem imagens incríveis que eu nunca tinha visto antes e que as pessoas se autodenominavam como Dom, sub e outros. Fui ficando empolgada com a coisa. Logo uma enxurrada de Dom se dirigia a mim pelo reservado. Calculei ser o numero do lado as respectivas idades e resolvi responder a alguns com a mesma idade do monstro mais ou menos. Começaram a surgir convites pra conversar com câmera e eu fui ficando cada vez mais excitada com as fotos e com a possibilidade de encontrar um monstro de expressão parecida com a do Seu Zé. Eu não podia claro, mostrar meu rosto e dei um jeito na câmera de que aparecesse do meu pescoço pra baixo com as pontas do cabelo aparecendo de lado. Eu estava de camiseta branca sem manga e sem sutiã com os bicos dos meus seios demonstrando minha excitação e saia. Eu fui ficando cada vez mais excitada. Mas a câmera sá pegava até a altura da minha barriga. Apareceram conversas desinteressantes, mas sempre excitantes e rostos que não correspondiam. Até que um monstro de bigode branco chamou mais minha atenção por sua expressão maligna lembrando levemente Seu Zé e eu resolvi conversar somente com ele. Inicialmente conversamos assuntos diversos. Tinha somente uma filha já casada e vivia com a senhora esposa dele. Era um pouco mais velho que Seu Zé, tinha 55 anos. Estava longe, era de São Paulo capital o que me deixou mais à vontade por diminuírem as chances de conhecer Renato ou alguém do nosso relacionamento. Seu rosto magro e feio como do Seu Zé começou uma conversa tranquila até que confessei que era casada também. –Putas casadas são as mais deliciosas. Eu tremi. A fala do Seu Zé. Ele usava pela primeira vez a palavra “puta” na nossa conversa e mostrava não se importar com o fato de eu ser casada, como o monstro. Eu passei a ouvir a voz dele, mas não liguei o meu microfone. –O senhor já saiu com muitas casadas? Veio então sua voz áspera, rouca, velha. – Muitas, inclusive aí do Rio, onde costumo ir a trabalho. E devo ir aí semana que vem. –E você puta casada, já teve muitas experiências? –Apenas com um homem. –Conta pra mim, como foi? E fui contando pra ele o inicio, como a coisa se deu e de meu recente vicio por esperma. à medida que ia contando vinha a minha mente todas as lembranças e eu já estava ensopada. Vi que suas expressões malignas correspondiam plenamente. Ele tinha aquela expressão de prazer maligno, sádico de um monstro mais velho que parecia se encher de tezão ao imaginar eu sofrendo em suas mãos. Ele se excitava e eu também com as minhas lembranças. As lembranças; estar contando pra um estranho, pegando essa confiança, isso tudo foi me deixando muito molhada, solta e não neguei quando ele pediu. –Levanta um pouquinho. Deixa eu ver esse corpinho de puta casadinha. Eu lentamente, como uma puta obediente levantei não abaixando a ponta da saia do lado direito que se dobrara e expunha quase totalmente aquela minha coxa. –Nossa você é uma delicia cadelinha. Era uma saia curta rosa clarinho que eu costumava usar dentro de casa e mostrava bem minhas pernas lisas. –Levanta um pouco a sainha. Sua voz pareceu ficar nervosa e ele pigarreou. E eu queria obedecer aquela voz mandona, áspera. Eu queria tremer de obedecer como começava a acontecer. Liga o microfone também, vamos conversar por ele, estou sozinho em casa agora, deixa eu ouvir sua vozinha de puta casada. E imediatamente sua voz rouca, sádica se fez ouvir mais forte. –Levanta mais puta! Ajeita a câmera pra eu te ver melhor cadela. Ajeitei e já não ligava se ele via meu rosto. Percebi que já aparecia a calcinha vermelha levemente transparente na telinha. Vi o rosto do homem mordendo os lábios monstruosamente. –Você se depila cachorra? Se depila pro seu dono? –Sim. Minha voz quase não saiu. –Mostra! Eu, sempre obediente e a coisa me lembrando cada vez mais o Seu Zé, abaixei a calcinha e passei levemente meus dedos mostrando pra ele que além de depilada eu estava incrivelmente melada. –Vira devagar e me mostra esse cuzinho que eu vou comer. Eu me virei lentamente, puxei a calcinha pro lado e coloquei um dedo na entrada entrando sá um pouquinho. —Muito bom vadia! Muito bom vadiazinha, ta me enlouquecendo. – Seu rostinho, bota ele aí na câmera. O homem pareceu mais nervoso ao poder ver meu rosto por inteiro. Você é linda cachorra! Quero você cadela! Vou antecipar minha viajem. Hoje é terça-feira, quinta-feira vou ao Rio. Passa o seu numero. Que horas posso te ligar? Ele falava nervosamente e se levantava abaixando a bermuda que usava e saltando o pau já quase completamente duro pra fora. Seu pau não era grande como o do Seu Zé, mas quando ele se tocou mostrando a cabeça eu salivei. –Posso ver o saco do senhor... Minha voz estava embargada, tremula como meu corpo. Eu queria porra, morria de sede da porra de um monstro velho. Morria de fome do gozo de um monstro velho. E ele pareceu ler meus pensamentos. –Pelo o que entendi que você me contou que está viciada em porra? –Sim... –Quer beber minha porra vadia? –Sim, muito... A lembrança do cheiro me escorrendo pelo rosto enquanto apanhava me veio totalmente à lembrança ante a visão da cabeça de seu pênis e de seu saco agora exposto e senti meu corpo tremer todo sem conseguir conter um pequeno gemido. –E pelo que também pude ver, aprendeu a gostar de apanhar na cara vadia? –Sim... E ele viu que eu gemia, que eu tremia, que eu suplicava, que eu ardia. Escrevi o numero e enviei. E temendo não sair minha voz escrevi também logo a seguir. –Liga por volta de 19 horas que tenho um intervalo onde trabalho. –Combinado! Agora vira de novo a bundinha e bate nela. Mal eu o obedecia logo em seguida ele já não falava e me mandava escrito desligando depois. –Vou ter que sair minha mulher ta chegando. Te ligo na quinta vadia. Ele parecia gostar de chamar assim, vadia. Na quinta, exatamente às dez horas o telefone toca e eu com o coração aos pulos fui disfarçadamente caminhando para o pátio para conversar sem testemunhas. Sua voz rouca já conhecida se fez ouvir. –Estou no táxi de uma pessoa de confiança que sempre me atende quando venho aqui, os vidros são escuros e ninguém nos verá. Onde posso pegá-la quando sair daí? Marquei na praça, ali perto mesmo do colégio. Mas aquela histária toda, lembro, já estava me deixando um tanto nervosa, insegura, mas eu já estava o suficientemente enlouquecida pra não voltar atrás. Ele parecendo adivinhar meus pensamentos falou. –Pode ficar tranquila Renata, sou sá um executivo querendo o prazer de uma putinha casada... Eu enfim estreava a saia bege e quando saí do colégio a encurtei o máximo possível expondo minhas pernas que já se encontravam completamente lisas e sem marcas como ele vira pela câmera. Cerca de uma da tarde o táxi parou do meu lado como o combinado. A porta se abriu e eu entrei timidamente. Vi de relance os olhos do homem faiscarem enquanto eu entrava e tremi. Por coincidência ele usava um belo terno bege como a cor da minha saia. Sem falar uma palavra ele me chupou a boca com sofreguidão inesperada. Sua aparência parecia muito mais saudável do que na câmera e um perfume envolvente exalando dele me chegou forte ao nariz. Logo apás esse beijo eu abaixei a cabeça meio que envergonhada e logo em seguida ele me pegou na altura do joelho esquerdo com sua mão direita e apertou. Sua mão começou a massagear e alisar minha perna esquerda toda me subindo a saia completamente e senti seu dedo midinho tocar levemente na vagina que se contraiu numa espécie de espasmo. Não falávamos absolutamente nada até então. Quando ele retirou a mão da minha perna e imediatamente desabotoou a braguilha da calça e saltou o pênis que endurecia. Puxou-me pela nuca até que minha boca chegasse até ele. Minha boca se encheu faminta, sedenta. Ele gemeu sem se importar com o motorista e eu me saltava cada vez mais também indiferente a tudo buscando com a boca da cabeça ao saco do homem freneticamente quando finalmente observei que estávamos dentro de algum lugar e ele me puxou pelo cabelo delicadamente se retirando imediatamente e se encaminhando até a minha porta abrindo-a pra que eu me retirasse também. Era um motel que sinceramente eu nem sabia onde era. Eu digo assim, o bairro. Pareceu práximo, não me pareceu que tínhamos andado muito no carro. Pelo contrário. O táxi se retirou e ele imediatamente abaixou a porta da garagem se virando inteiramente pra mim. Ele era mais bonito que o monstro embora mais velho. Ou menos feio. Ou somente mais “bem tratado” mesmo. Mais alto também. Mas não deixava de ter aquela expressão maligna, monstruosa... Que me fez tremer. Ele se aproximou até que tocou suavemente no meu rosto e começou a alisar. –Gosto de saber do corno, puta. Trabalhando? Ainda meio envergonhada fiz que sim timidamente com a cabeça. –Nem desconfia da puta que tem em casa? Dessa vez fiz que não com a cabeça. –Puta! Vadia! E bateu me fazendo saltar um pequeno grito e cambalear pro lado. O tapa foi mais forte que eu pensava que seria e eu fiquei um pouco tonta. E logo em seguida começou uma série interminável de apertos e tapas e xingamentos e eu já chorava e me desfalecia e quando vi já estava completamente nua e ele ainda todo vestido. Aí foi que ele desafogou a gravata e começou a se despir. Lembro que entre lágrimas já (agora lembrando até rio) eu parecia estar na expectativa das palmas que não vinham e nem iriam vir. –Anda cachorra! Eu quero te chupar, mas adorei a sua boca. Vai! Se ajoelha sua puta! Eu, imediatamente e tremula me ajoelhei e comecei a chupá-lo obedientemente. De certa forma eu me tranquilizei porque constatava que realmente ele não era nenhum psicopata como andei temendo que fosse e era alguém que realmente sá queria era sexo. Ao chupá-lo daquela forma assim ajoelhada e com o crescente som de seus gemidos e palavras desconexas a ânsia por seu gozo foi me invadindo cada vez mais e senti que ele percebeu isso de alguma forma. Mais do que tudo eu queria o prazer de um monstro, o delírio de um monstro e consegui olhá-lo. E pude ver seu prazer monstruoso desenhado em seu rosto malvado me olhando chupá-lo. Eu fiquei tonta, emocionada e fechei os olhos chupando-o com mais fervor ainda e apontei pro meu rosto com minha mão esquerda pedindo pra que ele batesse. Mas ele não bateu. Ele percebia a minha fome de seu gozo, a minha sede de esperma. Foi então que me surpreendendo me puxou pelo cabelo ordenando. –Vamos pro quarto vadia! Ta muito quente aqui, vamos. Vai na frente vadia. E eu fui catando minhas coisas pelo chão e subindo nua por uma escadinha que dava em uma porta onde tive que esperá-lo chegar com a chave sabendo estar sendo vista por ele. Eu sentia seus olhos malvados fixos sobre mim o tempo todo. Quando entramos eu coloquei minhas coisas sobre uma cadeira e fiquei parada em pé sem saber direito o que fazer. Ele parecia ter intimidade com o local ligando o ar condicionado, o som e abrindo a pequena geladeira e retirando uma bebida com gelo me oferecendo. –Muito obrigada senhor, mas eu não gosto. Minha voz estava embargada, rouca e acho que ele pensou que fosse por timidez. Mas não era... –Fique à vontade Renata. Você já conhecia esses seus desejos? Ele queria conversar e eu olhei diretamente para o pau dele que parecia amolecer em seu corpo já completamente nu. Então ele se sentou na beira da cama e abriu suas pernas. Suas rugas pareciam tornarem-se mais visíveis o que estranhamente pareceu me excitar mais ainda. –Não quer conversa não, não é cachorra? Então vem aqui, se ajoelha sob meus pés e me chupa mais como ta querendo. Era exatamente isso que eu queria, queria o gozo dele. Queria apanhar também, ser fudida, castigada e tudo mais que um monstro gosta de fazer, mas tinha tempo, antes de mais nada queria o gozo de um monstro novamente. O alívio do gozo de um monstro novamente. E rapidamente me ajoelhei entre suas pernas e comecei a chupá-lo com fervor enquanto vez por outra tentava vê-lo. A intensidade de seu prazer pareceu aumentar e eu intensifiquei meus toques com a ajuda de minhas mãos sem que ele impedisse e com uma delas apontei meu rosto como lá fora e dessa vez ele bateu me fazendo saltar um grito abafado por seu pau todo em minha boca frenética. Ele dava entender que ia mesmo gozar enquanto batia sucessivas vezes em meu rosto variando de mão e de força. Ele ia mesmo gozar! Nem que fosse sá pra satisfazer minha fome, minha sede, ele ia gozar. E quando vi seu rosto se virar pra trás e sua boca quase urrar, uma emoção tamanha tomou-me o corpo todo e eu nem vi que já me tocava. Sá não tinha me tocado antes porque talvez pudesse gozar muito antes de vê-lo gozar de tanto tezão que eu estava. Ele gozava e eu também. Enfim o gozo de um monstro me jorrava no rosto e na boca e eu lambia, bebia emocionada quase que chorando de prazer, luxúria, gozo. O cheiro, o rosto do monstro se contorcendo, tudo, tudo me levava ao delírio, simplesmente ao delírio. Eu não parava mais de lamber, chupar, sorver. Mesmo já quase todo mole e eu ainda chupava, lambia entre as virilhas, o saco, as bolas, as coxas, tremi, chorava, lambia; os pelos, a barriga, tudo por ali... Quando finalmente ele falou quebrando um pouco a minha viagem alucinada, me fazendo voltar o rosto pra ele. –São duas e quinze. Até que horas a vadiazinha casada pode ficar comigo aqui? –O senhor que sabe... Minha voz era de total submissão, de quem naquele instante não era mais de si... A tarde estava somente começando.