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INOCÊNCIA XXI

A minha vida ficou bastante incerta com a repentina demissão da fábrica. Por vezes penso no quanto um empregador pode ser sacana, deixando-nos acreditar até a ultima hora que estamos agradando: “A empresa entrou em crise. Temos que demitir”. Quais foram os critérios para demissão, se outros tantos permaneceram? A minha sorte era que a minha ex-mulher também trabalhava e, com um excelente salário, não exigira nenhuma pensão. Eu sá tinha que sobreviver e apesar de acreditar no ditado de que “Pedra que tanto rola, não cria limo jamais”, resolvi aventurar-me por outras paragens.



A minha velha moto já rodara muita quilometragem, além da prevista para a revisão.Assim tive que investir parte das minhas economias, deixando-a inteira e com um “side car” para levar bagagem adicional, ferramentas, peças de reposição e pneu sobressalente. Planejei a aventura minuciosamente, levando em conta as minhas chances em diferentes lugares.



O nosso país tem muitas paisagens bonitas e acredito que seria o melhor lugar do mundo para se viver, não fosse pela instabilidade do mercado de trabalho. Eu via matas, morros e o som do vento uivando pelas reentrâncias do meu capacete. Ao longe um gavião fazia um mergulho sobre a presa. Mais além um pequeno avião de pulverizações sobrevoava uma grande lavoura.



Apás passar por uma cidade pequena, entrei em uma estrada vicinal, que pelo mapa fazia a ligação entre duas vias asfaltadas e encurtava o trajeto em quase sessenta quilômetros. Poucos quilômetros depois, o tempo se armou repentinamente para chuva. O céu tornou-se escuro, raios explodiam para todos os lados e um forte vendaval açoitava a vegetação em volta. Eu lera em algum lugar que era uma péssima idéia procurar abrigo sob as árvores, com o tempo naquelas condições.



Eu já estava ensopado, quando finalmente encontrei uma casa à beira da estrada. Abri a cancela da cerca de arame farpado, entrei com a moto em um galpão tosco ao lado da casa, onde um “Fusca” velho já se encontrava estacionado. Abriu-se uma janela da casa e um homem com voz cordial me convidou para entrar.



Tratava-se de uma família de pequenos agricultores. O pai, com aparentes quarenta anos, a mãe pela casa dos trinta e cinco e uma filha que se encontrava enferma. Foram bastante solícitos, emprestando-me roupas limpas e secas, enquanto as minhas secavam. Estavam preocupados com a enfermidade da filha. Foi com simplicidade e desprovidos de maldade que eles me levaram até o quarto para ver a moça. A Eliane.



Ela era muito bonitinha, cabelos castanhos escuros até aos ombros, olhos também castanhos, rostinho com muita personalidade. A parte do tronco por fora da colcha branca, mostrava o contorno de seios pequenos, porém bem feitos. Vestia-se com o que parecia ser uma camisola branca de algodão. A cama era encimada por um quadro de Santa, que me pareceu ser a Santa Rita de Cássia.



Ela estava pálida e o corpo tremia de leve.“Olá moça... gostando de ficar na cama?” Ela sorriu meio desconcertada com a invasão.



“O que ela tem?” O pai disse que ela ferira o pé direito em uma farpa de bambu, na véspera, que o ferimento estava infeccionando e que ele a levaria ao posto de saúde da cidade vizinha tão logo pudesse.



Fiquei imaginando o “O tão logo pudesse”: Sem gasolina para o “Fusca”; vizinho mais práximo, bem distante. Provavelmente estavam pensando no que fazer, rezando para que a filha melhorasse.



“Vocês mediram a temperatura dela?” Eles não mediram, pois o termômetro estava emprestado com a cunhada. Mas achavam que ela estava quente. Lembrei-me de que trazia um “kit” de Saúde na moto. Houve uma ocasião em que eu ficara intimidado com as palestras dos médicos e enfermeiras nas reuniões do SESMT da fábrica, então resolvi cercar-me de cuidados por conta prápria.



Ela estava com mais de quarenta graus de febre. “Vocês vão precisar dar um banho nela”

Ajudei a amparar o corpo dela até ao banheiro, para entregar para mãe. Senti as suas carnes macias de encontro ao meu. Tive o início de uma ereção. “Pervertido!!!...nem uma moça doente? Falou o meu lado são.”Eu não tenho nada com isto...Não sou médico...Sou operador de máquinas. Falou o meu lado doente”.



Sabendo do perigo da prescrição por leigos, levei em conta as circunstâncias e ofereci para Eliane um conhecido comprimido antitérmico que encontrei no “Kit”. Como a chuva continuasse, apesar de mais branda, a família ofereceu-me pernoite. Agradecido, coloquei-me à disposição para conduzir a enferma no dia seguinte até ao posto de saúde, no “side car”.



Não havia mais camas na casa, mas um antigo e confortável sofá-cama de solteiro foi armado para mim ao lado da cama da Eliane, o único lugar possível além do quarto do casal. Elevei mais o encosto do sofá e pude ver o corpo da Eliane na penumbra formada pela luz que vinha da pequena sala. Ela estava agora ressonando tranquila. Levei a mão até à sua testa dela, que continuava quente, mas com certeza não tão quente quanto antes.



Ela virou-se de costas para mim e a colcha deslizou para frente de seu corpo, deixando à mostra uma bela bundinha, vestida com calcinha de cor indefinida. O seu pé direito estava protegido com a atadura que eu dera. Aquela visão me provocou uma rápida ereção. A bem da verdade, o meu pinto não tem mais que quatorze centímetros, mas estava duro feito ferro. Levei a minha mão para as proximidades da sua bunda e esperei para que algum movimento do corpo dela a encostasse-se em mim.



Ela movimentou-se e a bunda encostou-se na minha mão. Pude sentir o calor dela. Dei um tempo e movimentei lentamente os dedos como se alisando a curvinha da bunda, mais práxima da buceta. Ela afastou-se de repente, elevou a cabeça, olhando para trás e eu deixei a mão no mesmo lugar, fingindo dormir. Ela não se recompôs, deixando a bundinha à mostra e pouco depois pude sentir a sua bundinha se aproximando da minha mão, até que se encostasse à mesma posição de antes. Alisei de novo a linha da curvinha de novo e ela, ao contrário de se afastar, encostou mais a bunda na minha mão.



Elevei a mão e encostei as costas do dedo médio, no meio dos lábios da bucetinha, sobre a calcinha. Ela forçou o corpo de encontro ao do meu dedo e eu percorri com ele toda a extensão da sua racha, subindo e descendo. Sua respiração ficou ofegante Afastei os fundilhos da calcinha e introduzi o dedo na rachinha dela. Ela soltou um gemidinho baixo de fêmea. Levantei-me com cuidado, pois a casa tinha como teto apenas uma esteira de bambu. Passei pelo outro lado da cama e puxei o corpo dela, carinhosamente, de encontro ao meu. Beijei o seu rosto e a sua boca, invadindo-a com a língua e ela correspondeu prontamente, tremendo a sua língua na minha. Levei a minha mão para a sua bucetinha e a senti melando nas pontas dos meus dedos. Tirei a calcinha dela e ela abriu bem as coxas. Caí de língua, chupando todo o melado da bucinha. Enfiei um dedo e senti que ele atravessou o hímem sem rompê-lo e imprimi um movimento de vai e vem, dando linguadas no grelo. Ela se contorcia e se continha para não gemer alto. O corpo dela tremeu, esticou e a minha mão e língua ficaram inundadas com o meladinho do gozo. Achei que já arriscara o suficiente e fui para o sofá-cama. Demorei a pegar no sono, pois o meu pau continuava duro, babando e eu não tinha nem como bater uma punheta.



Levantei-me, sentindo aroma de café coado. Fui até à moto e esvaziei o “side car”, trazendo toda a minha bagagem para casa. Tomei café com a família. Eliane já havia trocado de roupa para ir ao médico. Vestia-se com simplicidade: calça jeans, blusa estampada de malha de algodão e um tênis no pé esquerdo. Em local mais iluminado ela era muito mais bonita do que eu pudera perceber. Junto com o pai, a levei até à moto, onde ela se acomodou com dificuldade. “Que Deus lhe ajude, pois a nossa filha Ele já ajudou colocando você no nosso caminho”. Senti uma ponta de remorso.



Era um retorno de quase quinze quilômetros até à pequena cidade por onde passei por último. O tempo se abrira em uma bela manhã. Eliane sorria, enquanto o vento revolvia os seus cabelos. Olhei nos olhos dela e ela me devolveu um olhar profundo, quase desviando a minha atenção do caminho. Chegamos até ao posto de saúde e o médico prescreveu os medicamentos e os cuidados com os curativos. Enquanto aguardava o atendimento, verifiquei no mapa que havia um Motel a dois quilômetros depois do entroncamento da estrada de terra de acesso à casa de Eliane.





Levei Elaine no colo para o quarto do motel. Com os braços no meu pescoço ela procurou os meus lábios com os seus. Coloquei um plástico no seu curativo e fomos tomar uma bela ducha quente. Com uma grande toalha felpuda enxuguei o seu corpo e cabelos. O seu corpo era pequeno, porém muito bem feito: Os seios eram pequenos com os mamilos rígidos, apontando para o alto; as coxas bem torneadas eram encimadas por uma bundinha redonda e apetitosa; a bucetinha era um cortezinho na vertical, com um pequeno tufo de cabelos no púbis. Deitei-me sobre ela, beijei-lhe longamente a boca, lambi os seus mamilos, bolinando os seus seios. Dobrei e abri as suas pernas expondo a bucetinha, que teimava em deixar os grandes lábios colados. Eu os afastei com a minha língua e, tal como de véspera, eu a fiz gozar forte na ponta dos meus dedos e da língua. Tremendo ainda ela procurou o meu pau, senti que ela nunca havia chupado um, mas instintivamente ele o colocou na boca e passou a chupá-lo. Um pouco sem jeito de início.



Deitei-me de novo sobre ela e encaixei a cabeça do pau na sua buceta, até sentir a resistência do hímem. Sem forçar fui alisando os seus seios e beijando a sua boca, mas também fui colocando uma pequena pressão para o fundo. Ela gemia de prazer. Senti o momento em que o hímem cedeu e o meu pau desceu para o fundo gostoso. Ela soltou um alto gemido e eu fui acelerando os movimentos de vai e vem. Ela gozou mais uma vez, revirou os olhos e soltou saliva pelo canto da boca. Pensei que ela estivesse passando mal, mas era foda boa mesmo.



“Você se ajuntaria comigo Eliane?”.



“Não posso. Tenho sá dezesseis anos”.



“Bobagem. Isto é implicância de gente que não se preocupa em nada em lhe ajudar e você pode se emancipar. Tenho certeza de que o seu pai libera”.



Voltamos para o sítio do pai da Eliane. Naquela tarde arrumei as minhas coisas na moto e preparei-me para seguir o meu rumo. Na despedida a Eliane me abraçou, não contendo o choro.



“Tadinha... ela tomou feição... O pai dela faz gosto”.



“Você é minha Eliane. Vou cuidar de você”.



Resolvi continuar a viagem pelo asfalto. O avião de pulverização que eu vira ao longe passou em vôo rasante pela estrada. Uma placa na margem anunciava:



Precisa-se de operador de colheitadeira.









Nota do autor:

Este conto foi inspirado na obra literária Inocência

(Visconde de Taunay)