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PENETRA DESEJADO.

Tudo estava ocorrendo como exigia uma boa festa do pijama: Cinco amigas, filmes românticos que iam desde “Um amor para Recordar” até “Mouling Rouge”, comidas e bebidas a vontade, e tínhamos a casa sá para nás.

Jéssica havia tirado a sorte grande aquela noite. Seus pais tinham viajado para visitar os avás e deixaram que ela e Paulo, seu irmão mais velho, ficassem sás em casa. Paulo tinha um projeto de faculdade para terminar e por isso ficaria até tarde na faculdade de medicina, o que exigiria a ele dormir na casa de um amigo e deixar a casa sozinha para nás. Então, Jéssica fez o que toda a garota normal faria: convidou as amigas.

Juntamos dinheiro, alugamos filme e preparamos as coisas para uma longa noite. Apesar de não estar diretamente aqui, a presença de Paulo se fazia constante graças a nossas conversas. Paulo era o sonho de consumo de todas nás, amigas de Jéssica. Paulo era alto, forte, bonito. Tinha cabelos lisos, negros e caídos de forma bagunçada sobre a testa de pele branca. Seus olhos azuis contratavam com seus cabelos. Ele tinha um corpo forte, que já me tomou muitas noites de sonho depois de um dia que eu o vi de sunga na piscina.

Jéssica não gostava muito do assédio em cima de Paulo, mas nos deixou futucar as coisas dele atrás de fotos mais livres. Acabamos achando um álbum de fotos recheados de imagens de Paulo de Cueca e sem camisa, que faziam parte de seu book no tempo em que ele trabalhou como modelo. Jéssica teve de lutar muito para que todas as fotos fossem devolvidas para que seu irmão não percebesse.

Agora, estávamos jogando. Uma garrafa no centro de nosso círculo apontava para as pessoas indicando quem perguntaria qualquer coisa e quem responderia ou pagaria as prendas. Um jogo que é pré-requisito para qualquer noite de festa do Pijama. Mas algo de diferente aconteceu.

- Jéssica! – escutamos chamar nos dando pouco tempo para nos cobrirmos até que a porta do quarto se abriu. – Você... Ah... Desculpe!

Paulo se mostrava um tanto irritado, mas logo eu percebi que não era conosco, pois ele tentou sorrir forçadamente.

- O que você está fazendo aqui – perguntou uma Jéssica mal humorada.

- Tive uns probleminhas. Vou dormir.

- Mas você não ia dormir fora?

- Jéssica – ele falou com um calma controlada – Estou cansado, com dor de cabeça, tudo deu errado. Então, por favor, sá não fique fazendo barulho e me deixe dormir, sim?

- Ah... Tudo bem – concordou desgostosa.

- Boa menina – e olhou para nás – Desculpe o incômodo, podem continuar o que estavam fazendo, mas sem barulho, por favor.

E fechou a porta.

- O que deu nele? – eu quis saber.

- Provavelmente algo errado com o projeto – falou emburrada – Droga. Estragou a nossa festa.

- Deixa pra lá Jé. – falou Amanda – Vamos continuar. É sá maneiramos nas conversas.

Com um pouco menos de ânimo, continuamos a brincadeira. Mas uma coisa que Jéssica detestou, foi que a visita de Paulo nos despertou um antigo interesse. Então, a partir dali, todas as perguntas novas tinham de alguma forma ha ver com ele.

Se as perguntas eram para Jéssica, sempre giravam em torno de: “Você já viu seu irmão nu?”, “Ele está solteiro?”, ou ”Que tipo de garota ele gosta?”

E se fosse para qualquer uma das outras, eram: “Você já sonhou com o Paulo?”, “Como você imagina que ele beija?”

Depois de um tempo, decidimos para de falar de Paulo para pouparmos Jéssica, que não gostava muito do assunto estar girando em torno do corpo do seu irmão. No fim, então, para fugirmos da tentação de perguntar mais sobre Paulo, decidimos sá escolhermos consequências. Elas foram brandas em sua maioria. Geralmente pedíamos para alguém interpretar uma música, ou passar um trote, mas nada muito sério. Mas isso mudou quando a garrafa fez com que Vanessa perguntasse para mim.

- Então Fabiana? O que vai querer?

- Consequência – decidi, pois eu havia sido a única que não havia pagado mico.

Vanessa então pensou um pouco e antes de propor, lançou um olhar de esgoela para Jéssica e então falou.

- Eu te desafio a ir no quarto do Paulo e roubar uma cueca dele.

- O que?

- Você ouviu – ela me olhou com desafio.

- Mas ele está lá.

- Eu sei – Vanessa argumentou – Deve estar dormindo, então você tem que entrar lá e sem acordá-lo e trazer aqui uma cueca dele.

Eu olhei para Jéssica como que tentando conseguir alguma espécie de apoio, mas ela não disse nada, embora estivesse de braços cruzados em sinal de claro desaprovo.

- Vai, vai, vai, vai, - as meninas fizeram um coro e eu tive de ir, pois se não, seus gritos acordariam Paulo e aí sim a nossa festa estaria acabada.

Fui caminhando a passos lentos até a porta do quarto de Paulo. Olhei para trás e percebi que ninguém estava me seguindo. Provavelmente elas não queriam ser pegas caso o irmão de Jéssica acordasse. Cheguei a porta e ela estava fechada. Abri um pouco e com muito cuidado e notei que o interior do quarto estava escuro. Silêncio.

Abri mais a passagem de modo que eu pudesse adentrar e assim que fechei a porta atrás de mim, fiquei um tempo parada de modo que pudesse me acostumar com a penumbra. Olhei em direção a sua cama e esta era a única que era fracamente iluminada, pois a luz que entreva da janela semi-fechada conseguia jogar alguns raios de lua no quarto. Na maca, ele estava deitado de costas, aparentemente dormindo. Suas costas e coxas musculosas estavam a mostra, pois ele sá vestia uma cueca boxe preta e muito justa, realçando bem suas nádegas torneadas.

Perdi ainda um tempo olhando assim, mas logo balancei a cabeça e decidi prosseguir. Por sorte eu e minhas amigas já havíamos invadido aquela quarto algumas vezes naquela tarde e então eu sabia aonde ficavam as cuecas. Assim, eu poderia ir rapidamente e sair sem ser notada. E tudo foi indo bem. Peguei a cueca, mas foi nesse instante que escutei o som de passos no chão. Me virei rapidamente e percebi com espanto que a cama estava vazia.

Antes que eu pudesse olhar e procurá-lo, sinto seu corpo volumoso me imprensar contra o armário. Não sei como eu não gritei naquele momento, mas apesar do susto, ele não havia me machucado.

- O que você está fazendo aqui? – questionou com o tom controlado, mas dava para ver que estava irritado.

- Desculpe – pedi rapidamente.

- Você ainda não me respondeu – exigiu.

- Foi sá uma brincadeira – falei, sentindo seu hálito em meu rosto e o calor de seu corpo práximo ao meu. – Eu sá queria... queria levar uma cueca sua.

- Uma cueca?

- è – tentei rir, mas estava sem graça demais para isso – Sabe... Jogo da consequência.

Ele soltou um suspiro pesado que eu não consegui entender o significado, poi o escuro me impedia de ver seu rosto.

Ele ficou calado um tempo e eu torci para porque ele me desse uma b rechã com a qual eu pudesse escapar. Paulo sempre foi um doce de pessoa, mas eu não queria ver como ele era quando irritado e levando-se em consideração que seu dia havia sido terrível, eu acreditava estar práxima a descobrir. Querendo ou não.

Então ele riu e eu senti-me aliviada.

- Sá vocês mesmo – sussurrou e eu ri, aliviada.

- Então posso levar? – arrisquei, embora achasse que já estava abusando demais de sua paciência.

Ele ficou em silêncio e aquilo me deixou tensa.

- Claro – falou finalmente, mas ao mesmo tempo em que disse isso, retirou a cueca de minha mão.

- Mas...

- Leva essa aqui – disse, me interrompendo. Foi quando eu escutei o som de tecido roçando na pele e duas batidas no piso, que pareciam com o de dois pés que eram erguidos alternadamente e voltavam pesadamente sobre o chão.

Ele então me entregou outra cueca, mas essa estava quente, ao contrário d do armário que estava fria.

- o que é... – mas me interrompi ao entender. - meu deus.

- pode ficar – e sua voz saiu brincalhona – Faça bom proveito.

Eu fiquei sem palavras, pois e minha cabeça sá um pensamento era processado e se repetia a todo o momento.

Ele está nu, ele está nu, ele está nu,

E foi então que eu senti um ponto quente em minha perna, o que parecia o da cabeça de uma cobra que decidiu cheirar minha coxa. Eu queria dizer algo, mas não pude, pois o sangue circulou rapidamente em meu corpo e minha respiração falhou.

- Sabe – ele continuou alisando meu braço, até que aproximou mais seu corpo do meu de modo que eu senti seu Pênis entre as minhas pernas. Aquilo me paralisou. Seu árgão estava vivo entre minhas coxas, logo abaixo da entrada da minha vagina. – Talvez uma coisa de boa tenha acontecido apesar de tudo que me ocorreu nesse dia.

E riu de leve e depois se afastou.

- Pode ir – disse – Suas amigas devem estar esperando.

Mas eu ainda precisei de uns minutos para me locomover e então, finalmente, saí. Ao fechar a porta atrás de mim, encostei-me nela tentando fazer minhas respiração voltar ao ritmo normal. Em minha mão, uma cueca meio amassada que, instintivamente, levei ao meu rosto. O cheiro adocicado de sua essência estava ali. Um cheiro inebriante, sensual, atraente, mas que eu logo afastei ao ver o ridículo que aquilo parecia. Sem esperar mais, voltei para o quarto, aonde dei o mínimo de explicações possíveis antes de voltarmos a brincar. As garotas adoraram a cueca e a cheiraram inúmeras vezes perante os arfares desgostosos de Jéssica.

Se algumas delas ao menos desconfiasse de onde aquela peça de roupa es tava há poucos segundos atrás...



Fomos dormi cedo aquela noite. Pois como não podíamos fazer muito barulho, não havia por que ficarmos acordadas. Eu não preciso dizer que não dormi aquela noite, não é mesmo? Simplesmente não consegui, diante

Uma da manhã. Tive de levantar para ir ao banheiro e tomar um gole dÂ’água. Acabei ficando sentada na mesa da cozinha um tempo, tentando reorganizar meus pensamentos. Fiquei ali um bom tempo,a te ouvir o som d e alguém entrando. Olhei atentamente para ver quem era, esperando encontrar uma das meninas, mas eu estava enganada e quando meus olhos bateram em Paulo, meu coração saltou.

Ele vestia outra cueca. Desta vez, branca e sorriu ao me ver.

- Como está?

- bem – respondi rápido demais.

- Elas ficaram satisfeitas – disse indo até a geladeira como s eisso não fosse muito importante.

- Acho... Acho que sim.

- Que bom.

Ele pegou um copo dÂ’água e bebeu. Na sede, algumas gotas caíram sobre seu peito e ele passou a mão para limpar. Podia ser sá o meu estado de espírito, mas cada ação dele me parecia acrescida de uma dose de sensualidade. Ele sentou-se na mesa a minha frente e me encarou com aqueles olhos azuis penetrantes.

- E você. Gostou do presente.

- Eu... Bem... Não sei.

Ele riu.

- Quer essa daqui também?

- Ah?

Ele riu de novo.

- Brincadeira.

- Por que você fez isso?

- Fiz o que?- me deu a sua cueca.

Ele pareceu pensar.

- Bem - e estalou a língua – Achei que já que vocês estavam brincando comigo, eu devia brincar também. Foi divertido.

- Você me deixou sem graça – disse, acusando ainda sem jeito.

- E isso foi engraçado. – ele sorriu.

- Pensei que você fosse tentar algo comigo...

- E ia. – sua resposta me deixou sem ação – Mas vi que não seria legal, visto que minha irmã e suas amigas lhe estavam esperando.

- Como?

- Ora Fabiana – ele sorriu, encostando-se mais relaxadamente na cadeira e cruzando os dedos por trás da cabeça realçando os músculos do braço – Vai me dizer que não percebeu... – e riu – Eu gostaria de ter te iniciado aquela hora.

- O que? – eu não acreditava no que ele estava dizendo. Paulo sempre foi tão educado e reservado, por que estava falando daquela maneira comigo?

- Te iniciado. Eu sei que é virgem e eu adoro virgens. São mais apertadas.

- Ora... Mas... Como... – eu não conseguia falar e ele parecia achar graça disso.

- relaxa – pediu com cortesia – Eu seria gentil. Calmo, carinhoso. Não ia doer nada, pois eu sei fazer...

- Por que você está dizendo essas coisas?

- Por que sempre te achei gatinha – minhas bochechas já estavam ardendo em constrangimento. – Nem parece mais aquela garota que brincava de boneca com a minha irmã. De todas você foi a que melhor desabrochou. Da pra ver pelo baby doll que você usa.

Eu me cobri, me sentindo exposta.

- Por que está dizendo essas coisas agora?

- Por que eu não seria maluco de falar nada disso na frente dos meus pais ou da Jéssica. Se não, você não poderia mais vir aqui . Não tomaria mais banho de piscina aqui e eu não poderia mais te ver de biquíni.

- Paulo, você é mais velho que eu. Não devia dizer isso.

- Tenho vinte anos apenas – defendeu-se.

- E eu dezesseis. – argumentei.

- Então. Sá quatro aninhos de diferença. Eu poderia lhe dar um pouco de experiência. Que tal?

- O que você está propondo.

Ele então se levantou e circulou a mesa até ficar de frente para mim. Eu me levantei e dei um passo para trás, mas quase torpecei na cadeira.

- O que você acha? – e foi então que eu vi que, por baixo de sua cueca branca, um volume realmente grande estava lutando para romper o tecido.

- Paulo.

- Como eu te disse. O fato de você ter ido em meu quarto roubar a minha cueca foi a melhor coisa que aconteceu no meu dia. Quase valeu a pena eu ter passado por tanta merda hoje.

- Quase...

- Quase – ele confirmou se aproximando mais e permitindo que nossas pelas do peito se tocassem – Quase, por que ainda falta uma coisa.

Seu volume agora roçava em minha pele cua da coxa.

-Paulo... eu...

- Relaxa – pediu com doçura. – Eu serei carinhoso.

E pegou em minha mão.

- Vamos – convidou. Aqui não temos privacidade.

- Mas eu não concordei com nada – lembrei.

- Concordou sim – e sorriu – Seus olhos já dizem tudo. Não precisa ter medo, afinal, já somos bastante íntimos.

- íntimos:

- É Â– ele confirmou – Afinal, você roubou minha cueca. Quer mais intimidade que isso?

E me guiou até seu quarto aonde fechou a porta e passou a chave. Depois, circulou meu corpo e parou de frente para mim.

- Eu não acho uma boa idéia – tentei ainda manter o controle, mas ele levou o dedo até minha boca o que me tirou qualquer possibilidade de raciocínio.

- Deixa que eu digo o que é certo e errado aqui. Você, por enquanto, sá escuta e aprende.

E pegou a minha mão, que ele levou até o interior de sua cueca. Naquele momento, meus dedos se entrelaçaram em torno de seu árgão quente e pulsante.

Eu respirei fundo, sentindo a voz sumir de minha garganta.

- isso – ele sussurrou. E pegou a minha outra mão e a colocou em sua bunda. Macia e dura ao mesmo tempo.Eu apertei a sua nádega enquanto ele me fitava intensamente.

- Não vai abaixar minha cueca? – ofereceu

Eu obedeci, abaixando-a até a altura do joelho e me abaixando no processo. Quando fui me erguer, ele me segurou, com delicadeza, porém, de forma firme.

- Fique aí – pediu – tem uma coisa que eu ainda quero te ensinar.

- Não – pedi quando vi sua cabeça em forma de cogumelo logo acima de meu rosto.

- Vamos – ele insistiu – Nunca provou o sabor.

- Nem você – Não sei de onde foi que eu tirei aquilo, mas ele riu.

- Tem razão – disse – Mas no meu caso é diferente -Se quiser eu provo algo de você primeiro.

Eu estremeci e ele tocou a ponta de meus lábios com a cabeça de seu pênis.

- Vai. Abre a boca.

Eu não obedeci e senti o pênis forçar levemente a entrada pela minha boca, mas meus dentes estavam trincados.

- Por favor – e fez esse pedido com uma carinha tão meiga que por um segundo fraquejei e esse foi o tempo que ele precisou para forçar entrada e deixar sua cabeça penetrar totalmente minha boca. Na gora o gosto de seu pênis me invadiu e eu cuspi, assustada. Ele riu e me ofereceu novamente.

Desta vez, diferente de antes, eu cedi, pois já havia provado o gosto e de fato não era ruim. Minha curiosidade se atiçou e eu fui além. Chupando toda a longevidade de seu árgão com todo a afã que merecia. Apesar de uma parte de mim estar louca para ir embora, apesar de eu não estar me reconhecendo diante daquela cena, eu não conseguia simplesmente largar aquele árgão delicioso.

Eu nunca havia feito aquilo na vida, mas agora não queria parar de jeito nenhum. Paulo acariciava minha cabeça com muita doçura e me ministrava palavras de incentivo. Minhas mãos já fora de controle, começaram então a percorrer por onde conseguiam alcançar. Terminei de tirar sua cueca, deixando-o completamente nu. Alisei suas coxas torneadas, apertei sua bunda fofa e acariciei seu peito definido. Como ele era lindo e como eu queria aquilo durante tanto tempo mesmo sem me dar conta totalmente desse fato. De re pente, todas as minhas fantasias haviam se realizado e um mar de possibilidades se abria para mim.

E foi então que tudo parou e ele me puxou pelo tronco.

- Vai com calma – disse com ar maroto – Não vá com tanta sede ao pote.

Eu queria me soltar e voltar para onde estava, mas Paulo era muito mais forte do que eu e me colocou contra a parede, descendo a mão até meu short e enfiando os dedos sob o caroço acima de minha vagina. Mais uma vez meu corpo se paralisou e eu não pude mais pensar em nada enquanto aquele prazer aparentemente destrutivo me incendiava por dentro.

Eu ia gritar, mas consegui parar na última hora. Sentindo seus dedos acariciarem meu clitáris.

- Eu te disse que sei o que estou fazendo – ele brincou, enquanto com a outra mão, levantava minha blusa expondo meus seios pequenos, que ele abocanhou com muita ânsia.

Ele me lambia, mordia e beijava ininterruptamente. O prazer era intenso, a vontade de que ele não parasse era dominadora. E então, sem que eu ao menos percebesse, senti meu corpo sento invadido. Num segundo, um grande volume penetrou-me entre as pernas. Eu senti as paredes de meu interior se dilatarem para a entrada do grande árgão que Paulo havia posto dentro de mim.

Dor? Nenhuma, apenas o que me pareceu um estalo em meu interior, como o som de um elástico arrebentando. Depois, a sensação de um líquido quente escorrendo pelas minhas pernas. Sensação, sá o prazer. Ao olhar para baixo, vi que seu árgão já não me era mais perceptível, perdido dentro de meu corpo.

- Eu disse que não sentiria nada – ele riu, parecendo satisfeito consigo mesmo – Relaxa Fabi. Eu sei bem o que eu faço.

Desta vez, simplesmente obedeci e o enlacei com meus braços aproveitando do doce momento de ser possuída. Entra e sai, num ritmo agradável, confortante, mas acima de tudo, pleno. Suas mãos eram muito hábeis e tocavam-me em pontos que eu mesmo desconhecia o poder. Eu não me mexi, apenas concentrada em segurar-me nele e sentindo as linhas de seus músculos através de minha pele.

Entra e sai e logo o ritmo foi aumentando, a medida que meu corpo se contorcia graças a um prazer que vinha de dentro com toda a for.a

Mais rápido e eu me agarrei a ele mais forte que nunca, pois não queria que ele parasse. Não naquela hora.

Mais rápido e AHHH.

Ele beijou minha boca como que prevendo o grito que ia irromper de minha garganta. Assim, com a voz abafada por sua língua, eu me deixei cair. Já não tinha mais forças para me segurar a ele de tal forma que meu corpo estava paralisado de estase. Apesar de escuro, eu via luzes a minha volta como se o universo houvesse de repente, acendido todas as suas estrelas para mim.

Ele também pareceu perder as foras, pois, ainda preso a mim, desceu junto comigo e sentamo-nos no chão. Seu pênis perdia o volume gradativamente dentro de meu corpo e foi então que rimos. Rimos baixo, mas com sinceridade, pois estávamos felizes.

- Você foi átima – ele disse – De fato salvou o meu dia.

- Idem – disse, beijando-o novamente.

- Devíamos fazer isso mais vezes.

- Sempre – eu disse – Mas... – e receei.

-Mas Jéssica ira entender. Amanhã falarei com ela.

- E seus pais.

- Eu já sou grande o suficiente para que eles entendam que não poderiam mudar o que eu quero. Já esperei demais e a partir de hoje, não quero mais. Gosto de você. Sá precisei ter um pouco de privacidade contigo para entender isso.

Aquelas palavras eram tão bonitas.

- Então? Está disposta a encarar sua amiga e os pais dela por mais momentos como esse?

- Claro – disse mais rápido do que queria e ele sorriu.

- Ótimo. Mas... – e pensou um pouco – Que tal mais uma rodada antes de falarmos com eles?

- Como assim? – quis saber, mas logo senti seu árgão crescendo de novo, dilatando o meu interior - oh...

- Amanhã teremos o dia inteiro para falarmos – e me beijou novamente. – hoje, vamos sá aproveitar.