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COMO ACONTECEU? (4)

E ainda nas escadas parecia ter passado todo relaxamento e satisfação alcançados e o espaço era todo tomado por uma enorme vergonha que se transformava num convulsivo e inesgotável choro que tive que parar um tempo nos degraus para me conter temendo que alguém me visse daquele jeito. Parei e respirei fundo nervosa de vergonha e arrependimento, ao mesmo tempo em que me perguntava sem parar “O que foi que eu fiz? O que é que estou deixando que me aconteça? É isso mesmo que eu quero da minha vida?”. Não. Não era. Não podia ser. E ali mesmo eu tomei a resolução de que aquilo acabaria. Meu Deus! Aquele homem do bar! Como pude deixar que aquilo tivesse acontecido?! Não aconteceria mais! E recomposta, entrei em casa. Lembro que a sorte, de certa forma, sempre me ajudava e quando entrei em casa o Mário ainda nem sonhava em chegar e pude me recompor completamente (dormindo inclusive), resoluta e decidia a acabar de vez com aquela coisa enfim. E assim prossegui por vários dias. Achando inclusive muito bom o fato de que parecia que o Senhor Fernando também não estava se importando e também não me procurava mais. Quando me ligou antes eu ignorei chegando a bater mesmo o telefone na cara dele. Lembro inclusive que teve uma vez que ele falou com o práprio Mário que queria me perguntar uma coisa no telefone. Eu disse que não podia atender e que perguntasse a ele Mário. Ele deu a desculpa ao Mário de que tinham deixado um documento lá e senão seria meu das vezes que fomos jogar lá e eu tivesse perdido de alguma maneira. –Não, Mário, não perdi nada. A minha vida então ia retomando o comando de sempre. Parecia que eu sentia que as pessoas voltavam a me respeitar. Parecia que eu me sentia como quem estava se dando ao respeito novamente e já encarava o Mário como encarava antes. Melhor assim! Mário foi de novo jogar lá e eu ficava em casa. Eu me lembro que eu ficava apreensiva com medo que o Senhor Fernando deixasse escapar alguma coisa, sei lá, com raiva que eu não o procurava mais e não o atendia mais. Mas eu ficava em casa, inventando coisas pra fazer até que recomeçaram as lembranças... Já se havia passado uns quinze dias quando o meu corpo recomeçou a falar por mim... Era a chamada falta de alguma coisa... Mas não! Aquilo de novo nunca. Passar no play e arriscar a ser vista por aquele homem nunca! Mas lembrar do seu Fernando e suas mãos, seu membro, seus tapas, sua voz, suas fotos, enquanto me masturbava? Ah! Isso podia e uma estranha saudade foi se apoderando de mim. Uma saudade que me pegava na pele curada de seus tapas. Não me envergonho de confessar. Saudade de seu cacete enorme invadindo impiedoso o meu cú ainda virgem. Coisas que eu jamais havia experimentado na vida. Que me desculpe o meu querido Mário, mas quando eu pedi que ele me comesse por ali não foi um terço da mesma coisa e a lembrança do Senhor Fernando veio muito mais forte quando eu e o Mário fizemos sexo anal por causa disso, coisa pela qual eu já ficava viciada. E as lembranças me assaltavam cada vez mais fortes. Mas procurá-lo? Jamais! Argumentos como, bom, nada havia acontecido, ninguém descobriu mesmo, ele era mesmo sigiloso, ele falou que o homem era de confiança, etc. surgia sem parar e a idéia de bater lá no apartamento dele sob algum pretexto já começava a me fazer tremer levemente... Até que já começava a tentar forçar um encontro fortuito com ele. Vestia-me cada vez mais indecentemente novamente na esperança de que me visse e certamente não resistisse. E eu comecei a sonhar com ele sem parar. Virava mesmo uma neurose. Acordava no meio da noite sobressaltada e completamente molhada. Eram vários sonhos. Sonhava, por exemplo, que batiam na porta do meu apartamento e ao atender, lá estava o seu Fernando completamente nu dizendo, --Demorou a atender puta! E me batia na cara por isso. Juro que já não aguentava mais mesmo, que estava mesmo me desesperando prestes a ir lá ao apartamento dele e pronto, dane-se. Eu diria, desculpe meu senhor, castigue a desobediência da sua escrava e esses pensamentos acabavam em masturbações e gozos imaginando os vários castigos que ele me daria. Juro que eu acabaria mesmo indo lá uma hora qualquer caso não tivesse acontecido o que aconteceu. O que aconteceu? Aconteceu foi que num belo domingo de manhã, uma indisposição do Mário me fez ir à rua comprar pão. E devido às masturbações e até mesmo sexo com o Mário na noite anterior, eu não me lembrava mesmo do Senhor Fernando naquele momento e vesti uma roupa mesmo simplisinha, sem insinuações. Mas quando voltava com a sacola que além do pão continha queijo, presunto e outros apetrechos que não me lembro bem agora vi que o elevador se fechava e corri para alcançá-lo. E adivinha quem estava lá dentro? Justamente. O senhor Fernando. A tremedeira, aquela minha reação toda, foi inevitável e surpeendeu até mesmo a mim. Ele percebeu. Sorriu um tempo enquanto o elevador se fechava. Eu, tremendo, não apertei andar nenhum, não sabia o que fazer. Abaixei a cabeça envergonhada. Enquanto ele apertava o andar dele e falava - Tem câmera aqui dentro. Se contenha...Puta! Quando ele falou Puta depois de um longa pausa num tom mais forte, eu abracei a sacola do pão e estranhamente sem me entender, sem entender nada, comecei a chorar escondendo o rosto atrás da sacola enquanto minhas pernas bambas tremiam cada vez mais e um liquido desceu quente da minha vagina. Eram reações surpreendentes e completamente novas pra mim mesma, coisas que realmente de mim eu desconhecia. A porta do elevador se abriu. –Anda puta. Pode sair, chegamos. Eu consegui me mover e sair ainda chorando. A porta do elevador se fechou, ele tomou a sacola do pão das minhas mãos e se dirigiu à sua porta abrindo-a logo em seguida. --Entra piranha! Entra! Sabe que estou muito insatisfeito contigo não é? O tom de sua voz ia ficando mais forte e mais alto. –Sabe, porra?! Eu fiz que sim com a cabeça chorosa e senti o liquido quente me escorrer mais forte da boceta em chamas me inundando a calcinha como nunca. Constatei que eu não estava somente excitada, estranhamente, eu tremia, sem nem saber mesmo porque, eu tremia também de medo. –Então tira essa porra dessa calça e camiseta horríveis e fica sá de calcinha na frente do seu dono, anda minha puta casada! Eu fiquei ansiosamente aflita. Minhas mãos tremiam sem parar enquanto tirava a camiseta pela cabeça e descia aflita a calça jeans querendo ser o máximo de obediente possível. Eu acho que ao mesmo tempo em que eu temia, eu queria também aquela raiva dele. –Nossa senhora Denise! Você é mesmo uma delícia. Ouvi-o exclamar notando a calcinha rosa que eu usava já completamente molhada e mudando bruscamente de tom logo em seguida, voltando ao tom anterior. –Então vem aqui deita de bruços no meu colo pra ser devidamente castigada, anda cachorra! Ele falou isso enquanto tirou completamente a roupa e sentou-se no sofá. Eu pude ver entontecida o seu enorme piru já completamente duro apontando pra cima enquanto ele sentava e batia no práprio colo indicando onde eu deveria deitar de bruços. Enquanto eu andava pelo espaço que me separava dele naquele momento, pra chegar até ele, um prazer descomunal me envolvia toda, minhas pernas estavam realmente bambas. Era um prazer mesclado com medo, era algo de que eu via que já não suportaria mais viver sem. –Isso minha putinha casada, isso deita assim mesmo. Ta tremendo? E um violento e forte tapa foi desferido na minha bunda sá de calcinha repentinamente me surpreendendo de certa forma. –Você não tremia assim minha putinha. Esse foi pra te lembrar que você já não mais se pertence, pertence a mim e não sabe mais viver sem isso. Um novo e forte tapa me fez gritar espontaneamente e aumentar o choro. –Não grita assim putinha. O que os vizinhos vão pensar que eu faço aqui dentro? Falou isso alisando com delicadeza o lugar onde batera até que puxou de vez toda minha calcinha pra baixo das minhas pernas e começou a introduzi levemente ora um e dois dedos na minha boceta encharcada como uma criança que brincasse com um brinquedo qualquer. Der repente, um novo e forte tapa me fez gritar novamente. –Esse é pra te lembrar que quando eu quiser que você dê pra alguém eu sei o que estou fazendo e você não tem que questionar nada, sá obedecer, minha puta. Uma série de outros tapas me fez chorar mais e aumentar a gritaria até que ele bruscamente parou. –Pronto! Acho que já deve ter aprendido a lição. E agora, o que a putinha quer que seu dono faça? Eu consegui virar o pescoço e olhar pra ele. A pergunta me pareceu sincera, não era deboche e eu, mais do que de pressa, levantei e do lado dele no sofá me ajoelhei me apoiando no sofá e virando o mais que possível minha bunda empinada pra trás e passei minha prápria mão direita sobre ela olhando insinuantemente pra ele pra ele. Ele riu entendendo de imediato e veio se ajoelhando por trás de mim. Eu me arregaçava o máximo possível enquanto sentia-o cuspindo e encostando a cabeça da coisa enorme. Nossa! Eu enlouqueci! Quando ele entrou e enfiou o dedo em minha boca eu chupei transtornada, desvairada. Até que tirou esse dedo da minha boca e conseguiu com ele tocar com força meu clitáris e seu pênis a essa altura já estava todo mexendo dentro de mim e o gozo veio inevitável explodindo como fogos de artifício. E logo em seguida começou ele também a gozar me enlouquecendo mais ainda. Ele gozava e dizia coisas entre os dentes –Minha puta casada, safada... Até que pareceu desfalecer sobre meu corpo como jamais tinha ficado antes. Ficou assim sobre mim um cinco a dez minutos mais ou menos eu ali sob ele extasiada mesmo que meio sufocada no sofá. Até que ele foi se recompondo, se ajeitando, se levantando. E ainda fiquei ali um tempo deitada daquele jeito sobre o sofá aliviada o peso dele. Com o rosto deitado com o lado direito no sofá consegui olha-lo e vê-lo olhando pra mim. Até que falou –Vamos Denise, quer ira no banheiro, vai lá, o Mário deve estar esperando o pão. Meu Deus! Eu havia esquecido completamente de tudo. Esquecido da vida! Imediatamente fui me lavar enquanto pensava no que diria pro Mário. Quando saí não resisti, ele estava em pé no meio da sala, eu fui até ele e dei um gostoso beijo na sua boca como que agradecesse a ele pelo prazer proporcionado e saí correndo e batendo a porta de vagar... (continua)