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ANITA, MINHA VIZINHA II

Puta que pariu, quem será que toca o interfone a uma hora dessas? --Puts! Já são três da tarde. Ai que dor de cabeça...



--Diga lá!

--Sr. Carlos, é o Miguel do 42, marido da Anita, tudo bem?



(Fodeu. A mulher contou mesmo para ele. Pensei eu).



--Pois não sr.Miguel, algum problema?

--Na realidade, temos um problema sim. Como o sr. Sabe eu sou o síndico do prédio e fui avisado que o sr. Cometeu um delito ao deixar o seu carro atravessado entre as vagas. Gostaria que o sr. Viesse ao meu apartamento para conversamos sobre esse assunto. Pode ser?

--Tudo bem, as 20:00h, pode ser?

--Ok.



Bom, dos males o menor. Vamos lá conversar com o cara e aproveito para rever a minha deliciosa vizinha. Será que ela já voltou?



As oito em ponto toco no apartamento 42 e não me surpreendo nem um pouco com quem abriu a porta. Anita, no mesmo micro-vestido de horas atrás. É ou não é pra provocar? –Dessa vez o bilau manteve a calma.



--Boa Noite, sr.Carlos? (Quero ver me chamar de coração agora, seu filho da puta)

--Boa Noite, dona Anita. (Coração, gostosa, peituda)

--Boa noite, sr.Carlos. Acho que o sr. Já conhece minha esposa. Ela acabou de chegar.

--Boa noite, sr, Miguel. Já conheço sim. (Não como eu queria, seu corno de sorte do caralho). --A propásito, eu trouxe um vinho para a ocasião. Já que vou tomar uma bronca ou uma multa, que seja em grande estilo.



A conversa girou em torno do ocorrido e ficou sá no sermão. No meio do papo e entre alguns copos de vinho, o interfone toca. Era a cunhada de Miguel, irmã de Anita. Izabel era o seu nome. Chique. Puta que pariu, a Izabel era igualmente linda. Um pouco mais nova pelo que pude observar, mais magra também. E o bilau acusou. Coloquei o copo de vinho na frente para disfarçar.



--Sugiro um jogo de cartas, já que somos em quatro. A não ser que o sr.Carlos tenha algum outro compromisso.

--Absolutamente. Não tenho compromisso nem com meu sono, já que dormi até as três da tarde. (Se tu deixares, durmo aqui mesmo meu chapa. Pensei eu).



Truco era o jogo. Os parceiros: Miguel e Anita e eu e Izabel. Imaginem eu sentado bem de frente para aquela Deusa de nome Izabel. Chique. O bilau acusou novamente. Não entendo muito bem de truco. Conheço somente as regras, mas aproveitei para caprichar nos sinais destinados a Izabel. Era piscadinha de olho sacana. Língua pra fora imitando uma lambida naquela que deveria ser uma bocetinha muiiito cheirosa. Dedo médio sobre as cartas, tão duro quanto o pequeno bilau. Pequeno, mais brincalhão. (É verdade gente, não tenho uma pica do tamanho dessas que esses contos contam por aí. Mas ela adora uma brincadeira). Izabel entendeu a sacanagem e começou a fazer seus sinais obscenos também. Boca imitando um boquete. Dedos juntos segurando a carta, imitando um delicioso anel, entre outros sinais. Já havíamos perdido umas cinco partidas e já estávamos consumindo as garrafas de vinho do Miguel quando os sinais passaram a acontecer por baixo da mesa. Izabel roçava seu lindo pezinho de Cinderela por entre as minhas pernas. Segurei-o e discretamente comecei a massagear-lhe o pé e fui subindo, subindo, até onde deu. Chique. No final do sexto jogo, sexta derrota e com um zap na testa, fui ao banheiro, pois o vinho já queria sair. Miguel aconselhou-me a usar o banheiro de empregada, na área de serviço, pois seu banheiro social estava com problemas. Izabel se ofereceu para fazer um lanche na cozinha. Miguel e Anita sentaram-se no sofá para conversar.



Aliviei-me, mijando em abundância. Izabel adentrou o banheiro sorrateiramente. Mirou-me o bilau e disparou:



--Vamos ver quais cartas você esconde debaixo da manga.

--Debaixo sim, coração, mas não da manga.



Izabel não perdeu tempo e ajoelhou-se aos meus pés, abocanhou o bilau e chupou alucinadamente, como se daquele boquete dependesse a sua prápria sobrevivência. Ela me chupava e punhetava ao mesmo tempo e tirava o bilau da boca e batia com ele na sua cara e voltava a abocanhá-lo. Eu me apoiava como podia nas paredes do banheiro tentando retardar ao máximo o momento de encher aquela boquinha de porra. Eu estava a mercê de Izabel e Izabel a mercê de bilau. Gozei na cara de Izabel, não que eu quisesse fazê-lo, mas, foi Izabel que coordenava a direção de bilau. E ela se lambuzou toda e esfregou o bilau na cara e no meio dos seus volumosos seios. Colei uma carta na testa de Izabel.



--Zap, meu amor!

--Adorei, querido. Sua carta é poderosa.



Nos limpamos rapidamente e voltamos para a sala. Anita desconfiou imediatamente, já que Izabel não trouxe o lanche prometido. Miguel nem se tocou e me ofereceu mais uma taça de vinho. O vinho, alucinágeno, ajudou a anuviar ainda mais minha cabeça e turvar os meus olhos que já não distinguiam quem era Anita e quem era Izabel.



Me despedi e e Anita me acompanhou até a saída. Com a voz suave, bem baixinho, eu disse:



--Boa noite, coração.

--Vai te catar, seu cafajeste.

--Cachorra.

--Tarado.



Sonhei com Anita...

Oito horas da manhã...

Puta que pariu, tô atrasado pro trabalho.