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REALIZANDO ALGUMAS FANTASIAS DE DOMINAÇÃO

O quarto estava escuro. O lençol na cama de casal era de seda. Pela escuridão, não se podia ver a cor, apenas sentir a sua fria e lisa textura. Ela estava deitada no lado esquerdo da cama, inúmeros almofadas a rodeavam. E eram macias ao encontro de sua pele.rn Apenas um raio de sol iluminava a figura deitada. Os cabelos estavam soltos, os olhos cerrados. Ela usava apenas uma pequena calcinha negra com detalhes de pétalas de rosas vermelhas e um minúsculo top vermelho. Eles não combinavam. A calcinha era de seda também gelada, fria ao contato da pele muito quente e úmida. O top de tecido grosseiro, tão áspero que causava um gostoso contato com os mamilos endurecidos dela.rn A casa estava silenciosa além de escura. Nem mesmo na rua ninguém passava. Os pés dela testavam a maciez do lençol. Ela se sentia completamente quente e molhada. A seda fria apenas a faz a sentir mais e mais quente. Suas pernas estão entreabertas, a direita estava levantada. Os dedos dela, da mão direita, atrevidos, começaram a deslizar pela pele morna de sua prápria coxa. Ela não costuma pensar em ninguém real nessas horas, mas hoje, nesse momento, queria que fosse ele que tivesse ali. à esquerda acariciando seus práprios seios...rn Sua pele formigava, o elástico de sua calcinha não era impedimento algum. Seus dedos encontram seu núcleo quente, fervendo, transbordando. Seu corpo se arqueou contra os travesseiros. Caraca, ela realmente queria que ele tivesse ali e fosse ele e não ela que...rn A primeira onda, a primeira quebra de prazer a faz deitar a cabeça para trás e gemer. A mão direita segurava com força a beirada da cama. O nome dele, sussurrado, quase a contra gosto escapou de seus lábios. Como se isso o invocasse, ela sentiu as mãos firmes dele em seus tornozelos. Uma caricia suave, carinhosa, tão típica dele, mas, ao mesmo tempo, dizia que ele realmente estava ali, parecia que ele não queria apenas olhar e estava se controlando para não saltar sobre ela e...rn Ela se arquei na cama, o corpo não exposto ainda aos olhos castanhos dele, que nesse momento estão cheios de tesão e paixões reprimidas.rn? Continua... - Ele sussurrou, a voz mais baixa e tensa que o normal.rnO que ele fazia ali?rnrn Ela tirou sua mão do local onde os olhos dele não desgrudam. Tenta fechar as pernas, mas ele não solta seus tornozelos.rnrn- Continua... me deixa olhar apenas... - Murmura ele, os olhos escuros buscando os dela agora.rn- Não. rnEla tenta sair da cama, mas as mãos dele continuam a mantendo no mesmo lugar.rn- Por quê?rn- Não merece ver isso.rnEle sorri de leve, inclina-se e beija os tornozelos dela.rn- O que eu fiz?rn- Por que está aqui? - Ela sempre respondia uma pergunta com outra.rn- Estou morrendo de saudades.rnrnEle larga os tornozelos dela com um último beijo.rnEla se levanta da cama, olha ao redor procurando seu roupão, não o encontra. Droga, ele já vira tudo ali, porque se vestir agora?rn-Não queria atrapalhar você.rnEla o fuzila com os olhos.rn- Sempre atrapalha, outro, no seu lugar, ajudaria, mas você... - Ela brinca, caminhando em direção a cômoda. Dessa vez, porém, diferente do seu costume, ele não está pra brincadeiras. A tensão está muito forte. o desejo, o tesão, a paixão não estão mais em seus controles. Ele não quer mais se controlar, não aguenta mais.rnEla não o vê se aproximar por trás. Sem nenhuma advertência, foi derrubada para frente, empurrada contra a porta do guarda roupa, que balançou um pouco e sustentada por um corpo duro e maior que o seu.rnSeu gemido sufocado foi primeiro de surpresa, depois de desejo, quando sentiu ele colar seu corpo ao seu em sua total, total mesmo, extensão.rn?Tentei ouvir o teu não e ignorar o teu sim ?rugiu enquanto enterrava a mão em seu cabelo lhe puxando levemente a cabeça para trás. Mesmo sem querer, mesmo querendo protestar, ela sentiu-se ainda mais molhada. ? Tentei ser decente. - Terminou ele num murmurio, enterrando a cabeça no pescoço dela e a mordendo sem nenhuma delicadeza.rnEla deveria dizer não. Deveria xingar, lhe bater e... droga, ela não queria fazer isso. Ele hesitou um momento, como se quisesse ter certeza que podia ir a diante. Mesmo sendo dominador, ele se preocupava com ela. Ela lançou a cabeça pra trás e colou ainda mais seu corpo no dele. Esse era o sim que ele precisava.rn?OH? Deus?.- Murmurou ela.rn?Rezar não vai ajudar você. Muito tarde para isso, querida. ?Havia uma certa tensão em sua voz, quase como medo por ter perdido o controle? e também algo inevitável e erático, pelo menos ela o achou. ? Te dei a oportunidade de ser a sua maneira. Te dei a oportunidade de fugir, mas sei que não quer de verdade, então... - Ele sorriu dominador - Agora o faremos à minha.rnDesejava isto. Desejava a maneira dele. Desejava a ele, na verdade...rn?Por favor? - Murmurou ela.rn?Shh. ?Com um giro de pulso, inclinou-lhe a cabeça novamente para um lado, lhe descobrindo a garganta? Quando quiser que suplique, direi-lhe isso. ?Sua língua se fazia sentir cálida e úmida ao lhe percorrer o pescoço? Agora me pergunte o que vou fazer.rnEla abriu a boca, mas sá pôde ofegar.rnEle lhe pegou o cabelo com mais força.rn?Me pergunte. Diga: ?O que vai me fazer??rnEla tragou.rn?O que? o que vai me fazer?rnVirou-a para um lado, em todo momento pressionando os quadris contra seu traseiro.rnEles recém haviam começado, mas ele estava totalmente duro. rn?Vê essa cômoda, querida?rn?Sim? ?Merda, ia gozar se ele continuasse assim. rn?Vou inclinar você sobre ela e vai segurar nas laterais. Depois vou tirar suas calcinhas...rnOH, Jesus?rn?Me pergunte o que vem depois, querida. ?Voltou a lamber sua garganta, sem se importar em lhe marcar. Na realidade, ele queria deixar várias marcas nela, pra provar que ela era realmente sua. Houve uma deliciosa pontada de dor, seguida de outra rajada de calor entre as pernas. Merda, ele iria a fazer derreter.rn?O que há? depois? ?sussurrou.rn?Vou me pôr de joelhos. ?Baixou a cabeça e lhe mordiscou o ombro?Me diga agora: ?E logo o que, meu amor.?rnQuase soluçou, tão excitada que lhe começaram a falhar as pernas.rn?E logo o que?rnLhe puxou o cabelo.rn?Se esqueceu da última parte.rnQual era a última parte? qual era a última??rn? Meu amor?rn?Não, agora comece de novo. Desde o começo. ?Empurrou sua ereção contra ela, uma rígida dureza que claramente queria estar em seu interior agora? Comece de novo, e desta vez faz direito.rnDe lugar nenhum, um orgasmo começou a percorrê-la, o impulso miserável por sua voz rouca sobre ela. Por seu descontrole e...rn?OH, não, não o terá. ? ele separou-se de seu corpo? Não gozara agora. Quando disser que você pode, irá gozar. Não antes.rnDesorientada e dolorida, ficou louca quando a necessidade de alcançar a liberação se afastou.rn?Agora diga as palavras que quero escutar.rnQuais eram?rn?E logo o que? meu amor?rn?Vou me pôr de joelhos, passarei as mãos pela parte interior de suas coxas, e abrirei você para minha língua.rnO orgasmo lhe voltou como uma quebra de onda, fazendo com que lhe tremessem as pernas.rn?Não ?disse com um grunhido?. Agora não. Sá quando eu diga.rnColocou-a a cômoda e fez exatamente o que havia dito que faria. Inclinou-se, pô-lhe as mãos em cada lado e lhe ordenou:rn?Segure-se.rnEla apertou as mãos com força.rnUsou ambas as palmas nela, lhe percorrendo a pele nua, lhe embalando os seios, tirando o tope longe. Depois estiveram em seu estômago e lhe rodearam os quadris.rnBaixou-lhe as calcinhas com um brusco puxão. rn?OH? merda. Isto é o que quero. ?Sua mão quente lhe apertou o traseiro e o massageou? Levanta esta perna. - disse, levantando ele mesmo a sua perna direita. rnSeu centro estava quente e precisado enquanto se sentia descoberta ante ele. Ela o queria, ele sabia disso agora sem sombras de dúvidas. rn?Querida ?sussurrou de forma reverente.rnNão houve prelúdio, nem suavidade no que fez. Foi sua boca. O centro dela. Dois pares de lábios encontrando-se. Os dedos dele se cravaram em suas nádegas e a mantiveram quieta enquanto trabalhava, e ela perdeu totalmente a noção do que era sua língua, ou sua barba por fazer, ou sua boca. Sentiu-se penetrada entre lentas lambidas, escutou os sons de carne contra carne, soube o domínio que tinha sobre ela.rn?Goza para mim ?lhe exigiu contra seu centro? Agora mesmo.rnO orgasmo chegou em uma devastadora explosão que a fez sacudir-se contra a cômoda até que uma das mãos lhe escorreu. Não caiu sá porque o braço dele saiu disparado e lhe deu algo ao que segurar-se.rnA boca dele a soltou, e lhe beijou ambas as nádegas. Depois deslizou a palma pela coluna enquanto ela se deixava cair contra seus braços.rn?Agora vou entrar dentro de você.rnO som de seu jeans sendo descido de um puxão foi mais ruidoso que sua prápria respiração, e o primeiro roçar de sua ereção contra a parte superior de seus quadris quase a voltou louca outra vez.rn?Isto é o que desejo ?disse ele com voz gutural? Deus? desejo isto.rnEntrou nela com um duro impulso que levou seus quadris contra o traseiro feminino, e embora fosse ela que absorvesse os contornos dele aos quais não estava acostumada, foi ele que gritou. Sem nenhuma pausa, começou a bombear nela, apoiando-se na cintura dela, movendo-a para frente e para trás para que seguisse seus impulsos.rnCom a boca aberta, os olhos abertos, e os ouvidos saboreando os deliciosos sons que ele fazia sem sentido, ela se segurou com uma mão sobre a cômoda e a outra no braço que ele mantinha em sua cintura. Os dedos dele, mesmo com o furor de suas investidas, seguraram os dela. E outro orgasmo a invadiu. Enquanto voltava a gozar, o cabelo lhe caiu sobre o rosto, sua cabeça se sacudia, seus corpos golpeavam um contra o outro. Perdeu a noção de tudo.rnE então sentiu que sua palma quente lhe segurava o ombro. Enquanto ele a colava mais contra seu peito, continuava penetrando-a, dentro e fora, dentro e fora. A mão dele se apertou ainda mais contra a dela, e lhe inclinou a cabeça mais para frente, sussurrando dentro de sua orelha.rn?Minha ?grunhiu, bombeando dentro dela. Quando ela gritou, soube que não era de dor. Seu corpo estava bêbado devido à excitação, mas...rn?Goza comigo ?disse ela com a voz rouca, o corpo completamente encostado no dele, os olhos verdes o fixando como os de um gato, tão concentrados nele, como ele nunca tinha visto e sempre sonhara. ?. Goza? comigo.rnEle se apertou contra seus quadris enquanto gozava, e ela saltou o limite com ele, seu corpo sugando sua ereção justo como ele tinha feito em seu pescoço. A troca era justa e satisfatária; ela era agora dele e ele dela. Era correto. Era bom.rn- Minha. - Grunhiu ele, e ambos souberam que era verdade.rn